terça-feira, abril 20, 2010


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Presente contínuo x Pretérito mais-que-perfeito
por Mário Machado

Já faz muito tempo, tempo demais
Pra que eu me lembre ou volte atrás!
Era um tempo diferente, com problemas diferentes.
A vida era mais tranqüila, ou era a gente?

A panela de ferro, a Maria-fumaça, o relógio de corda, o fogão de lenha.
Já não se faz mais sapato como antigamente,
Já não se faz mais vizinhos como antigamente,
Já não se faz mais nada como antigamente!
O mundo mudou! Mas é preciso que se entenda.

Hoje não se pára pra saber se o tempo existe.
É tudo correria, histeria, euforia triste.
Trabalha-se demais e ama-se de menos,
Sonha-se acordado com dias mais tranqüilos, mais amenos.

Onde as pessoas não sejam borrões da janela dum trem bala.
Onde não se perceba só depois de quinze anos que seu filhinho já fala!
Houve um dia que o tempo parou porque um homem de Deus pediu.
Hoje é Deus que pede que paremos pra notar,
Os lírios do campo, o céu azul, malhado de branco.
E vejamos sua glória, contemplemos sua face!
Mas, o homem foge de Deus, correndo feito louco, dês de que nasce!
"Os bons e velhos tempos", se é que já existiram, não voltarão mais!
Porém, não precisamos deles! Deus traz à luz coisas novas todo dia!
O problema é que não percebemos! A própria vida é um detalhe da nossa histeria!

Texto extraído do site: http://www.irmaos.com/artigos/?id=1039?

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