domingo, abril 25, 2010


"Jogo do contente"

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Ontem, terminei de ler uma adaptação do clássico de Eleanor Porter, Poliana. Muito bom. Conta a história de Poliana, menina órfã, mas muito alegre, que consegue enxergar felicidade nas situações mais difíceis, através do jogo do contente. Ela aprendeu esse jogo com seu pai. Em um natal, Poliana ganhou um presente que não queria ganhar: um par de muletas, ao invés de sua tão sonhada boneca. Ficou indignada e triste, mas seu pai disse-lhe que ela devia estar feliz por não precisar usar as muletas. A partir desse fato, ela passou a encarar os problemas de uma outra forma: ao invés de reclamar, ver o lado bom das situações difíceis. A palavra de Deus, diz-nos em I Tessalonicenses  5: 18:   "Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco".  Ao invés de reclamarmos dos momentos adversos que nos aparecem, vamos agradecer pelo que Deus tem-nos dado: Sua bondade, misericórdia, Seu amor, etc. Deus é muito bom, abençoa-nos, mesmo nós não merecendo. Pense nisso.

por L. M. B.

quinta-feira, abril 22, 2010


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Essência de confiança

por Mário Machado

Senhor, tu me sondas e me conheces mais que eu,
Sabes do que mais quero e o que preciso.
Lembro-me disso quando estou fraco e abatido,
Quando me sinto perturbado ou indeciso.

Senhor, tu sabes quantos são os meus dias,
Desde o meu nascimento até (se ela vier) a morte.
Entrego então a ti, Deus soberano,
Em tuas mãos de amor a minha sorte.

Pois sei que tudo podes, Meu Amado!
E estou seguro, em seu perfeito amor.
Nada pode dele separar-me
Estás comigo seja aonde for.

Ainda que eu caminhe pelo vale
De sombras, agonias e tristezas,
A tua mão repousa-me na vida,
Mantendo a alegria e a beleza.

Senhor, tu me conheces mais que eu,
Sabes o que sou no mais profundo,
Ajuda-me, então, Pai Onipotente,
Pra que eu não me esqueça um só segundo.

Que sou somente teu pra teu serviço,
E submisso, vivo como um moribundo,
Morrendo a cada dia pra mim mesmo,
Pra viver para ti, em qualquer parte do mundo.



"Ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o teu cajado me consolam" Salmo 23:4.

Texto extraído do site: http://www.irmaos.com/artigos/index.php?id=337&coluna=licenca

terça-feira, abril 20, 2010


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Presente contínuo x Pretérito mais-que-perfeito
por Mário Machado

Já faz muito tempo, tempo demais
Pra que eu me lembre ou volte atrás!
Era um tempo diferente, com problemas diferentes.
A vida era mais tranqüila, ou era a gente?

A panela de ferro, a Maria-fumaça, o relógio de corda, o fogão de lenha.
Já não se faz mais sapato como antigamente,
Já não se faz mais vizinhos como antigamente,
Já não se faz mais nada como antigamente!
O mundo mudou! Mas é preciso que se entenda.

Hoje não se pára pra saber se o tempo existe.
É tudo correria, histeria, euforia triste.
Trabalha-se demais e ama-se de menos,
Sonha-se acordado com dias mais tranqüilos, mais amenos.

Onde as pessoas não sejam borrões da janela dum trem bala.
Onde não se perceba só depois de quinze anos que seu filhinho já fala!
Houve um dia que o tempo parou porque um homem de Deus pediu.
Hoje é Deus que pede que paremos pra notar,
Os lírios do campo, o céu azul, malhado de branco.
E vejamos sua glória, contemplemos sua face!
Mas, o homem foge de Deus, correndo feito louco, dês de que nasce!
"Os bons e velhos tempos", se é que já existiram, não voltarão mais!
Porém, não precisamos deles! Deus traz à luz coisas novas todo dia!
O problema é que não percebemos! A própria vida é um detalhe da nossa histeria!

Texto extraído do site: http://www.irmaos.com/artigos/?id=1039?

domingo, abril 18, 2010


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O drama da redenção

por Max Lucado

“Por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados.” Hebreus 10:14
Nós teríamos escrito o momento de um jeito diferente. Pergunte-nos como um Deus deveria redimir seu povo, e nós lhe mostraremos! Cavalos brancos, espadas flamejantes. O Diabo estirado de costas. Deus em seu trono.
Mas Deus em uma cruz?
Deus em uma cruz com lábios rachados, olhos inchados, rosto ensanguentado?
Esponja pressionada contra seu rosto? Lança cravada em seu lado? Dados lançados a seus pés?
Não, nós não teríamos escrito o drama da redenção desta maneira. Mas, de novo, não nos pediram para fazermos isto. Estes personagens e objetos foram escolhidos pelo céu e ordenados por Deus. Não nos pediram para projetar o momento.
Mas nos pediram para responder a ele.
Notas:
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com

O texto acima foi extraído do site : http://www.irmaos.com/artigos/?id=3403

sexta-feira, abril 16, 2010


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Gente com rosa na lapela (2)

por Max Lucado

Não é difícil compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell. Se você quiser conhecer a verdadeira história do coração humano, observe sua reação diante de uma figura sem atrativos. "Diz-me quem amas," escreveu Houssaye, "e dir-te-ei quem és".

Hollis Maynell, contudo, está longe de ser um exemplo para medir o coração de alguém que se interessa pelo que não é belo.

No último sermão registrado por Mateus, Jesus faz exatamente isso. E faz isso não por meio de uma parábola, mas por meio de uma descrição. Não conta uma história, mas descreve uma cena -- a última cena, o juízo final. Em seu último sermão, Jesus coloca em palavras a verdadeira mensagem que Ele colocou em ação: "amar os excluídos".

Não há dúvida quanto o juízo final. Todos estarão lá. Naquele dia Jesus separará as ovelhas dos cabritos, os bons dos maus.

Em que Ele se baseará para fazer essa seleção? Talvez você se surpreenda com a resposta. "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me."

Qual é a insígnea dos salvos? Sua escolaridade? Sua disposição para visitar países longínquos? Sua capacidade para atrair uma multidão e pregar? Sua habilidade para escrever livros com mensagens de esperança? Seus grandes milagrres? Não.

A insígnea dos salvos é seu amor para com os excluídos.

À direita do Pai estarão aqueles que deram de comer aos famintos, deram de beber aos sedentos, deram calor humano aos abandonados, vestiram os nus, confortaram os enfermos e visitaram os presos.

A insígnea dos salvos é seu amor para com os excluídos.

Você observou como é simples o que Jesus nos pede? Jesus não diz: "Eu estava enfermo e me curastes... Esta preso e me libertastes... estava abandonado e me construístes uma casa de repouro para mim..." Ele não diz: "Tive sede e me destes assistência espiritual."

Sem ostentações. Sem estardalhaço. Sem alardes na imprensa. Apenas pessoas bondosas praticando atos de bondade.

Porque quando praticamos atos de bondade a outas pessoas, praticamos atos de bondades a Deus.

Quando Francisco de Assis deu as costas à riqueza para seguir a Deus com simplicidade, abandonou suas roupas e saiu da cidade. Logo a seguir viu um leproso na beira da estrada. Passou por ele, mas depois parou, deu meia volta e abraçou o homem enfermo. Francisco prosseguiu seu caminho. Depois de dar alguns passos, virou-se para olhar novamente o leproso, mas não viu ninguém.

Durante o resto de sua vida, ele acreditou que o leproso era Jesus Cristo. Talvez ele estivesse certo.

Jesus habita nos esquecidos. Fez morada nos ignorados. Vive no meio dos enfermos. Se quisermos ver a Deus, devemos ir até onde estão os humilhados e os abatidos. É lá que o veremos.

"Ele se torna galardoador dos que o buscam (Hebreus 11.6)" é a promessa. "Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um desses meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes (Mateus 25.40)" é o desígneo.

Talvez você já tenha lido a história de um homem da Filadélfia que foi à uma feira de bugigangas e encontrou uma tela da qual gostou muito. Aquela pintura empoeirada de uma igreja rural custava apenas dois dólares. Estava rasgata e desbotada, mas o homem gostou dela e comprou-a. Ao abri-la quando chegou em casa, caiu de dentro uma folha de papel cuidadosamente dobrado. Era a Declaração da Independência. Aquilo que todos imaginavam ser uma pintura barata de feira de bugigangas continha uma das cem cópias originais da Declração da Independência dos EUA impresa em 4 de julho de 1776.

Surpresas valiosas são encontradas nos lugares mais impossíveis. A lição da feira de bugigangas se aplica à vida. Faça um investimento nas pessoas que o mundo rejeitou -- o sem-teto, o aidético, o órfão, o divorciado -- e talvez você descubra onde se encontra a sua independência.

A mensagem de Jesus é arrebatadora: "A maneira como você os trata é a maneira como também me trata."

Dentre todos os ensinamentos de Cristo em sua última semana, para mim esse é o mais pungente. Gostaria que ele não tivesse dito o que disse. Gostaria que Ele tivesse dito que a insígnea dos salvos é a quantidade de livros que escreveram, porque já escrevi vários. Gostaria que Ele tivesse dito que insígnea dos salvos é a quantidade de sermões que pregaram, porque já preguei centenas. Gostaria que Ele tivesse dito que a insígnea dos salvos é a quantidade de pessoas que conseguiram atrair, porque já falei a milhares.

Mas Ele não disse isso. Suas palavras me dizem que aqueles que vêem Cristo são os que vêem os sofredores. Se você quiser ver Jesus, vá até uma casa de repouso, sente-se ao lado de uma senhora idosa, e ajude-a a colocar a colher na boca. Se quiser ver Jesus, vá até o hospital público e peça à enfermeira que o leve até alguém que nunca recebe visitas. Se quiser ver Jesus, saia do escritório, desça até o saguão e converse com o homem que está arrependido de ter se divorciado e está sentindo a falta dos filhos. Se quiser ver Jesus, vá até o centro da cidade e ofereça um sanduíche -- não um sermão, mas um sanduíche -- àquela senhora maltrapilha que mora debaixo do viaduto.

Se quiser ver Jesus... veja os mal-apessoados e os esquecidos.

Você poderá dizer que se trata de um teste. Um teste para medir a profundidade do nosso caráter. O mesmo teste que Hollis Maynell utilizou com John Blanchard. Os rejeitados do mundo usando rosas. Assim como John Blanchard, temos às vezes de adaptar nossas expectativas. Temos às vezes de reexaminar nossos motivos.

Se ele tivesse virado as costas à uma figura sem atrativos, teria perdido o amor de sua vida.

Se nós virarmos as costas, poderemos perder muito mais.

Notas:
Traduzido por Maria Emília de Oliveira
Extraído de And The Angels Were Silent
© 1992 de Max Lucado

Texto extraído do site: http://www.irmaos.com/artigos/index.php?id=267&coluna=maxlucado

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Gente com rosa na lapela (1)
por Max Lucado

John Blanchard levantou-se do banco, ajeitou o uniforme do Exército e obserou a multidão que tentava abrir caminho na Estação Ferroviária Central de Nova York. Procurou avistar a moça cujo coração ele conhecia, mas não o rosto - a moça com a rosa. Seu interesse por ela começara treze anos antes, em uma biblioteca da Flórida. Ao retirar um livro da estante, ele ficou intrigado, não com as palavras impressas, mas com as anotações escritas à mão na margem. A letra delicada indicava ser a de uma pessoa ponderada e sensível. Na primeira página do livro, ele descobriu o nome da proprietária anterior: Srta. Hollies Maynell. Depois de algum tempo e de várias tentativas, conseguiu localizar o endereço dela. Morava em Nova York. Escreveu-lhe uma carta apresentando-se e propondo uma troca de correspondência. No dia seguinte, ele foi convocado para servir em uma base do outro lado do oceano. Era a Segunda Guerra Mundial. Durante os treze meses seguintes, os dois passaram a se conhecer por correspondência. Cada carta era uma semente caindo em um coração fértil. Florecia um romance. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou-se a enviar. Achava que, se ele realmente gostasse dela, não haveria necessidade da fotografia. Quando ele retornou da Europa, marcaram o primeiro encontro às 19 horas na Estação Ferroviária Central de Nova York. "Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa que estarei usando na lapela." Assim, às 19 horas, Blanchard estava na estação à espera da moça cujo coração ele amava, mas cujo rosto nunca vira. Deixemos que o próprio Blanchard conte o que aconteceu.
...
Em minha direção vinha uma jovem alta e esbelta. Seus cabelos loiros encaracolados caíam pelos ombros, deixando à mostra delicadas orelhas; os olhos eram azuis da cor do céu. Os lábios e o queixo tinham uma firmeza suave; trajando um costume verde-claro, parecia a própria chegada da primavera. Comecei a caminhar em sua direção sem notar que não havia rosa em sua lapela. Quando me aproximei, um sorriso leve e provocante brotou-lhe nos lábios. "Gostaria de me acompanhar, marujo?" ela murmurou. De maneira quase incontrolável, dei um passo em sua direção, e foi então que avistei Hollies Maynell. Ela estava em pé atrás da jovem. Aparentava bem mais de quarenta anos, e seus cabelos, presos sob um chapéu surrado, deixavam entrever alguns fios brancos. Seu corpo era roliço, tinha tornozelos grossos e usava sapatos de salto baixo. A moça de costume verde-claro distanciava-se rapidamente. Senti-me dividido, desejando ardentemente segui-la, mas ao mesmo tempo, profundamente interessado em conhecer a mulher cujo entusiasmo me acompanhara e me sustentara. E lá estava ela. Seu rosto redondo e pálido estampava delicadeza e sensibilidade; os olhos cinzentos irradiavam meiguice e bondade. Não hesitei. Peguei o pequeno livro azul, de capa de couro, para me identificar. Não seria um caso de amor, mas poderia ser algo precioso, algo talvez melhor que amor, uma amizade pela qual eu era e seria eternamente grato. Endireitei os ombros, cumprimentei e entreguei o livro à mulher, apesar de sentir-me sufocado pela amargura do meu desapontamento enquanto lhe dirigia a palavra. "Sou o Tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou satisfeito por você ter vindo encontrar-me. Aceita um convite para jantar?" No rosto da mulher surgiu um sorriso largo e bondoso. "Não sei do que se trata, filho", ela respondeu, "mas a jovem de costume verde, que acabou de passar por aqui, pediu-me que usasse esta rosa na lapela e instruiu-me também que, se você me convidasse para jantar, eu deveria dizer que ela está à sua espera no restaurante do outro lado da rua. Ela me contou que se tratava de uma espécie de teste!" 
Notas:
Traduzido por Maria Emília de Oliveira
Extraído de And The Angels Were Silent
© 1992 de Max Lucado

Texto extraído do site: http://www.irmaos.com/artigos/index.php?id=266&coluna=maxlucado

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Apenas esteja lá 

por Max Lucado
“Porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo!” Tiago 2:13.

Nada substitui a sua presença. Cartas são legais. Telefonemas são especiais, mas estar lá de corpo presente envia uma mensagem.

Depois da morte da esposa de Albert Einstein, sua irmã, Maja, foi morar com ele para ajudá-lo nos trabalhos de casa. Por quatorze anos ela cuidou dele, permitindo que sua valiosa pesquisa continuasse. Em 1950 ela teve um derrame e ficou em coma. Então, Einstein passava duas horas todas as tardes lendo Platão em voz alta para ela. Ela não dava sinais de que estava entendendo suas palavras, mas ele lia mesmo assim. Se ela entendeu qualquer coisa pelo seu gesto, ela entendeu isto – ele acreditava que ela merecia seu tempo.

Você acredita em seus filhos? Então apareça. Apareça em seus jogos. Apareça em suas brincadeiras... Você acredita em seus amigos? Apareça em suas formaturas e casamentos. Passe tempo com eles. Você quer trazer para fora o que alguém tem de melhor? Então apareça.
Notas:
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com

 O texto acima foi extraído do site: http://www.irmaos.com/artigos/index.php?id=2031&coluna=maxlucado

sexta-feira, abril 09, 2010


A razão do meu existir

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Três anos, não são três segundos, minutos ou dias, três anos são três anos.
Há exatamente três anos, no dia 9/04/2007, era uma segunda, algo novo aconteceu em minha vida. Alguém tão maravilhoso, Aquele conhecido pelos cravos, tocou-me com Sua presença, foi tão tremendo, algo que eu nunca houvera sentido, bateu na porta do meu coração e eu abri, a partir desse dia, eu não fui mais a mesma.
Ao longo dessa jornada, Deus tem me abençoado de tal forma, Seu amor e Sua presença preenchem o meu interior, Ele curou as minhas feridas. E todos os dias, convida-me a conheçê-LO mais e mais.
"Alguma coisa acontece a uma pessoa que testemunha de um homem que venceu a morte. Alguma coisa alvoroça a alma  de alguém que fica lado-a-lado com Deus. Um sentimento que é mais quente que o ouro derretido e mais forte que a paixão" (CANTATA : CONHECIDO PELOS CRAVOS).

por L. M. B.

Riquezas que o ouro não pode comprar

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Vivemos um tempo difícil. Infelizmente, muitas pessoas não têm consideração pelas outras. Os indivíduos são tratados como objetos, essa é uma total inversão de valores.
Deus é muito bom, Ele tem-me ensinado a amar as pessoas do jeito que são, Ele me ama com meus defeitos, por que eu não amaria ao próximo? Quem sou eu para não fazer tal coisa, se Ele o fez?
Fico muito feliz pelas vidas que fazem parte da minha. Pessoas tão importantes, que muitas vezes nem sabem que são queridas por mim. São verdadeiros tesouros. Fico até pensando na saudade que irão deixar, quando se afastarem de mim, mas procuro preservar em minha memória os momentos tão bonitos que elas me proporcionam.Vocês são importantes para Deus e para mim.

por L. M. B.

sábado, abril 03, 2010


O silenciar de um inocente

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Era para ter sido como uma noite qualquer.
Um descanso ao trabalhador, depois de um dia de árduo labor.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis tiros quebraram
a rotina do guerreiro juvenil.
Quem foi? Quais foram os motivos? Por quê?
Alguns sabiam, mas calados foram pelo medo.
Na vida, o pobre leiteiro, lutava por um digno viver.
Agora, o seu lar será a sepultura.
Foram-se os poemas interminados, os projetos não acabados,
os dons, suas virtudes vão para a cova.
Não perguntaram a ele, por seus sonhos, seus planos?
Não! Cercaram-no como lobos que cercam a presa.
Retiraram-lhe o que mais ele tinha de precioso: o fôlego de vida.
Sangrou a rosa do Alto Boqueirão.

                                                                              Lorena M. Barreto

Que dia é hoje?